Gestões Inspiradoras da Bahia
Mônica Burgos

Mônica Burgos

24.01.1967 (Nanuque, Minas Gerais)
“Uma palavra que eu escolho para lincar o sucesso é a coragem! Para um empreendedor, coragem é uma das palavras mais importantes.”

Mônica Burgos é uma empresária e advogada de grande destaque na área do Marketing Olfativo e dos aromatizantes, sócia fundadora da Avatim.

INFÂNCIA E JUVENTUDE, TRANSIÇÕES QUE MARCARAM. Na infância em Itabuna, município brasileiro do sul do estado da Bahia onde cresceu, Mônica já demonstrava ser uma pessoa que não se contentava em fazer pouco e buscava ocupar seu tempo envolvendo-se constantemente em diversas atividades. Na escola, jogava handebol, fazia balé e participava da bandinha. Fora dela, matriculava-se em uma série de atividades extraescolares como porcelana, cerâmica, pintura, tricô, crochê e datilografia. Para completar, ainda era judoca, definindo-se como “praticante fervorosa” desse esporte, ao qual atribui enorme importância para a disciplina, incorporada à sua vida.

Mônica se descrevia na fase da infância como uma “moleca” cheia de atitude que corria atrás do que acreditava. A transição da “moleca” para a “menina” é marcada pelo surgimento de um primeiro possível relacionamento amoroso, quando ela, aos 15 anos, tomou a iniciativa de pedir em namoro um rapaz que já frequentava a sua casa desde que ela tinha 11 anos, o qual aceitou.

Dois anos depois, aos 17 anos decidiu seguir os passos do pai, ingressando na faculdade de Direito. A partir daí, iniciou-se uma série de novas descobertas e desafios que forjam a mulher decidida a encontrar e a desbravar novos caminhos.

A MATERNIDADE, OS ESTUDOS E SEUS DESAFIOS. Pouco depois, aos 22 anos, quando estava no último ano de curso, recebeu a notícia de que, antes do planejado, seria mãe do seu primeiro filho, Naji. A ocasião, a qual ela mesmo descreve como “sublime” e marcante na sua vida, acabou levando-a a desacelerar os planos traçados naquele momento específico. Não porque fosse incapaz de dar conta da faculdade e das demais atividades, mas pela necessidade de compreender com maior clareza os desdobramentos e os desafios que se representavam com a chegada de um filho portador da Síndrome de Down, condição genética caracterizada pela Trissomia do cromossomo 21 que requer alguns cuidados específicos, na maior parte dos casos.

Transcorridos os meses mais difíceis, Mônica não demorou a reacelerar, retomando as atividades da faculdade que havia suspendido temporariamente. Na formatura, o pequeno Naji estava em seu colo, representando a viabilização conjunta da maternidade e da formação profissional. Talvez,
por isso, até hoje, Mônica considere aquele momento como um dos marcos importantes da sua vida. Materializava-se, naquele instante, a conciliação dos desafios da gestação, nascimento de um filho e maternidade, com as atividades estudantis e a capacidade de se dedicar a ambos.

 

FORMAÇÃO DA FAMÍLIA. Logo após a formatura, Mônica começou a exercer sua profissão e, em seguida, juntamente com o seu então companheiro, tiveram mais dois filhos. Primeiro veio Bianca e, em seguida, Igor. Assim, durante essa fase da vida, Mônica Burgos era uma mulher que se sentia realizada com sua família, com sua casa e com o exercício da advocacia. Não satisfeita, às vezes, fazia tortas para a lanchonete do marido. As mudanças se sucediam na vida de Mônica, mas jamais escondendo a sua ecleticidade, o seu gosto por fazer de tudo um pouco e de jamais se contentar em focar seus esforços em uma única atividade. Essa característica, carregada desde a infância, dá indícios de que Mônica e sua “inquietude” frutificariam em uma bela colheita mais à frente.

MUDANÇA DE CICLO. Apesar de seu sentimento de realização como mulher e mãe de família, Mônica sentia que ainda havia lacunas a preencher no seu universo profissional e esse sentimento a movia na direção contrária à sua atual profissão e ao seu casamento. Quando se habituava com alguma rotina, sempre surgiam questionamentos em torno das possibilidades futuras e do propósito de “algo a mais” pelo que ela pudesse ir ao encalço. É nessa busca, que se muda para o Rio de Janeiro com os filhos e o marido. Ainda assim, a simples mudança de lugar mostrou-se insuficiente para preencher anseios que ela sabia que existiam, mas que precisavam ser melhor compreendidos. Ainda sem um rumo preciso, resolveu retornar à Bahia com seus filhos, pondo fim ao seu casamento.

O retorno à sua cidade natal, deixou claro para Mônica que Itabuna ficara pequena para si, após a sua carreira de oito anos como advogada. A inquietude lhe bate à porta mais uma vez e ela toma uma decisão radical, deixando pra trás absolutamente tudo: sua cidade, profissão, amigos e familiares, partindo mais uma vez para o Rio de Janeiro. Dessa vez, somente com os seus filhos.

De volta à cidade maravilhosa, iniciou o curso de Produção e Figurino de Moda do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-RJ). Naquele momento, enfrentou algumas dificuldades, necessitando ausentar-se de casa por mais de 12 horas quase todos os dias, e realizando atividades
informais durante os finais de semana para complementar a renda.

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